sábado, 26 de dezembro de 2009

Happy Xmas (War Is Over)


Feliz Natal (A Guerra Acabou)
Composição: John Lennon e Yoko Ono

So this is christmasEntão é natal
And what have you done E o que você tem feito?
Another year over Um outro ano se foi
And new one just begun E um novo apenas começa


And so this is christmasE então é natal
I hope you have fun Espero que tenhas alegria
The near and the dear one O próximo e querido
The older and the young O velho e o Jovem


A very merry christmasUm alegre Natal
And a happy new year E um feliz ano novo
Let's hope it's a good one Vamos esperar que seja um bom ano
Without any fear Sem sofrimento


And so this is christmas (war is over...)E então é natal (e a guerra terminou...)
For weak and for strong (...if you want it) Para o fraco e para o forte (...se você quiser)
The rich and the poor one Para o rico e para o pobre
The world is so wrong O mundo é tão errado


And so happy christmasE, então, feliz natal
For black and for white Para o negro e para o branco
For the yellow and red one Para o amarelo e para o vermelho
Let's stop all the fight Vamos parar com todas as lutas


A very merry christmasUm alegre Natal
And a happy new year E um feliz ano novo
Lets hope it's a good one Vamos esperar que seja um bom ano
Without any fear Sem sofrimento


And so this is christmasE então é Natal
And what have we done E o que nós fizemos?
Another year over Um outro ano se foi
And new one just begun... E um novo apenas começa...


And so happy christmasE então Feliz Natal
We hope you have fun Esperamos que tenhas alegria
The near and the dear one O próximo e querido
The older and the young E velho e o jovem


A very merry christmasUm alegre Natal
And a happy new year E um feliz ano novo
Let's hope it's a good one Vamos esperar que seja um bom ano
Without any fear Sem sofrimento


War is over - if you want itA guerra acabou , se você quiser
War is over - if you want it A guerra acabou , se você quiser
War is over - if you want it A guerra acabou , se você quiser
War is over - if you want it A guerra acabou , se você quiser

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Carta do Zé agricultor para Luis da cidade

A carta a seguir - tão somente adaptada por Barbosa Melo - foi escrita por Luciano Pizzatto que é engenheiro florestal, especialista em direito sócio ambiental e empresário, diretor de Parques Nacionais e Reservas do IBDF/IBAMA 88/89, deputado desde 1989, detentor do 1º Prêmio Nacional de Ecologia.

Carta do Zé agricultor para Luis da cidade

Prezado Luis, quanto tempo.

Eu sou o Zé, teu colega de ginásio noturno, que chegava atrasado, porque o transporte escolar do sítio sempre atrasava, lembra né? O Zé do sapato sujo? Tinha professor e colega que nunca entenderam que eu tinha de andar a pé mais de meia légua para pegar o caminhão por isso o sapato sujava.

Se não lembrou ainda eu te ajudo. Lembra do Zé Cochilo... hehehe, era eu. Quando eu descia do caminhão de volta pra casa, já era onze e meia da noite, e com a caminhada até em casa, quando eu ia dormi já era mais de meia-noite. De madrugada o pai precisava de ajuda pra tirar leite das vacas. Por isso eu só vivia com sono. Do Zé Cochilo você lembra né Luis?

Pois é. Estou pensando em mudar para viver ai na cidade que nem vocês. Não que seja ruim o sítio, aqui é bom. Muito mato, passarinho, ar puro... Só que acho que estou estragando muito a tua vida e a de teus amigos ai da cidade. To vendo todo mundo falar que nós da agricultura familiar estamos destruindo o meio ambiente.

Veja só. O sítio de pai, que agora é meu (não te contei, ele morreu e tive que parar de estudar) fica só a uma hora de distância da cidade. Todos os matutos daqui já têm luz em casa, mas eu continuo sem ter porque não se pode fincar os postes por dentro uma tal de APPA que criaram aqui na vizinhança.

Minha água é de um poço que meu avô cavou há muitos anos, uma maravilha, mas um homem do governo veio aqui e falou que tenho que fazer uma outorga da água e pagar uma taxa de uso, porque a água vai se acabar. Se ele falou deve ser verdade, né Luis?

Pra ajudar com as vacas de leite (o pai se foi, né ...) contratei Juca, filho de um vizinho muito pobre aqui do lado. Carteira assinada, salário mínimo, tudo direitinho como o contador mandou. Ele morava aqui com nós num quarto dos fundos de casa. Comia com a gente, que nem da família. Mas vieram umas pessoas aqui, do sindicato e da Delegacia do Trabalho, elas falaram que se o Juca fosse tirar leite das vacas às 5 horas tinha que receber hora extra noturna, e que não podia trabalhar nem sábado nem domingo, mas as vacas daqui não sabem os dias da semana ai não param de fazer leite. Ô, bichos aí da cidade sabem se guiar pelo calendário?

Essas pessoas ainda foram ver o quarto de Juca, e disseram que o beliche tava 2 cm menor do que devia. Nossa! Eu não sei como encumpridar uma cama, só comprando outra né Luis? O candeeiro eles disseram que não podia acender no quarto, que tem que ser luz elétrica, que eu tenho que ter um gerador pra ter luz boa no quarto do Juca.

Disseram ainda que a comida que a gente fazia e comia juntos tinha que fazer parte do salário dele. Bom Luis, tive que pedir ao Juca pra voltar pra casa, desempregado, mas muito bem protegido pelos sindicatos, pelo fiscais e pelas leis. Mas eu acho que não deu muito certo. Semana passada me disseram que ele foi preso na cidade porque botou um chocolate no bolso no supermercado. Levaram ele pra delegacia, bateram nele e não apareceu nem sindicato nem fiscal do trabalho para acudi-lo.

Depois que o Juca saiu eu e Marina (lembra dela, né? casei) tiramos o leite às 5 e meia, ai eu levo o leite de carroça até a beira da estrada onde o carro da cooperativa pega todo dia, isso se não chover. Se chover, perco o leite e dou aos porcos, ou melhor, eu dava, hoje eu jogo fora.

Os porcos eu não tenho mais, pois veio outro homem e disse que a distância do chiqueiro para o riacho não podia ser só 20 metros. Disse que eu tinha que derrubar tudo e só fazer chiqueiro depois dos 30 metros de distância do rio, e ainda tinha que fazer umas coisas pra proteger o rio, um tal de digestor. Achei que ele tava certo e disse que ia fazer, mas só que eu sozinho ia demorar uns trinta dia pra fazer, mesmo assim ele ainda me multou, e pra poder pagar eu tive que vender os porcos as madeiras e as telhas do chiqueiro, fiquei só com as vacas. O promotor disse que desta vez, por esse crime, ele não ai mandar me prender, mas me obrigou a dar 6 cestas básicas pro orfanato da cidade. Ô Luis, ai quando vocês sujam o rio também pagam multa grande né?

Agora pela água do meu poço eu até posso pagar, mas tô preocupado com a água do rio. Aqui agora o rio todo deve ser como o rio da capital, todo protegido, com mata ciliar dos dois lados. As vacas agora não podem chegar no rio pra não sujar, nem fazer erosão. Tudo vai ficar limpinho como os rios ai da cidade. A pocilga já acabou, as vacas não podem chegar perto. Só que alguma coisa tá errada, quando vou na capital nem vejo mata ciliar, nem rio limpo. Só vejo água fedida e lixo boiando pra todo lado.

Mas não é o povo da cidade que suja o rio, né Luis? Quem será? Aqui no mato agora quem sujar tem multa grande, e dá até prisão. Cortar árvore então, Nossa Senhora!. Tinha uma árvore grande ao lado de casa que murchou e tava morrendo, então resolvi derrubá-la para aproveitar a madeira antes dela cair por cima da casa.

Fui no escritório daqui pedir autorização, como não tinha ninguém, fui no Ibama da capital, preenchi uns papéis e voltei para esperar o fiscal vim fazer um laudo, para ver se depois podia autorizar. Passaram 8 meses e ninguém apareceu pra fazer o tal laudo ai eu vi que o pau ia cair em cima da casa e derrubei. Pronto! No outro dia chegou o fiscal e me multou. Já recebi uma intimação do
Promotor porque virei criminoso reincidente. Primeiro foi os porcos, e agora foi o pau. Acho que desta vez vou ficar preso.

Tô preocupado Luis, pois no rádio deu que a nova lei vai dá multa de 500 a 20 mil reais por hectare e por dia. Calculei que se eu for multado eu perco o sítio numa semana. Então é melhor vender, e ir morar onde todo mundo cuida da ecologia. Vou para a cidade, ai tem luz, carro, comida, rio limpo. Olha, não quero fazer nada errado, só falei dessas coisas porque tenho certeza que a lei é pra todos.

Eu vou morar ai com vocês, Luis. Mais fique tranqüilo, vou usar o dinheiro da venda do sítio primeiro pra comprar essa tal de geladeira. Aqui no sitio eu tenho que pegar tudo na roça. Primeiro a gente planta, cultiva, limpa e só depois colhe pra levar pra casa. Ai é bom que vocês e só abrir a geladeira que tem tudo. Nem dá trabalho, nem planta, nem cuida de galinha, nem porco, nem vaca é só abri a geladeira que a comida tá lá, prontinha, fresquinha, sem precisá de nós, os criminosos aqui da roça.

Até mais Luis.

Ah, desculpe Luis, não pude mandar a carta com papel reciclado pois não existe por aqui, mas me aguarde até eu vender o sítio.

(Todos os fatos e situações de multas e exigências são baseados em dados verdadeiros. A sátira não visa atenuar responsabilidades, mas alertar o quanto o tratamento ambiental é desigual e discricionário entre o meio rural e o meio urbano.)

é né, inté mais...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

"Sapos" - Percutindo Mundos

Não esqueça de aumentar o volume....



Ou você prefere ficar engolindo sapos?????

Inté mais

Lições de Sobrevivência

Lições tão sábias, sempre vale a pena relembrar...

Lição número um: Um urubu está pousado numa árvore, fazendo nada o dia todo. Um coelho viu o urubu e perguntou:
–Posso sentar como você e ficar fazendo nada o dia todo?

O urubu respondeu:
– Claro, por que não?
Assim, o coelho sentou-se embaixo da árvore e ficou descansando. Subitamente apareceu uma raposa que saltou sobre o coelho e o comeu...

MORAL DA HISTÓRIA: Para ficar sentado sem fazer nada, você precisa estar sentado muito, muito alto.

Lição número dois: O peru estava batendo papo com o touro.
– "Eu adoraria ser capaz de chegar ao topo daquela árvore", suspirou o peru,"mas não tenho força..."

– "Ora," replicou o touro, "por que você não come um pouco do meu esterco? Ele tem muitos nutrientes".

O peru bicou um pedaço de esterco e verificou que realmente isso lhe dava a força necessária para chegar ao primeiro galho de árvore. No dia seguinte, depois de comer mais uns bons nacos de esterco, ele chegou ao segundo galho. Finalmente depois de duas semanas, comendo esterco de boi, de búfalo, das zebras, ele estava orgulhosamente empoleirado no alto da árvore. Imediatamente foi visto por um fazendeiro que atirou nele...
MORAL DA HISTÓRIA: Qualquer bosta pode levar você ao topo, mas não manterá você lá.

Lição número três: Quando o corpo foi criado, todas as partes queriam ser chefe. O cérebro foi logo dizendo:
–Eu deveria ser o chefe, porque controlo todas as respostas e funções do corpo.
Os pés disseram:
–Nós deveríamos ser o chefe, porque carregamos cérebro para onde ele quiser ir.
As mãos disseram:
–Nós é que deveríamos ser o chefe, porque fazemos todo trabalho e ganhamos o dinheiro.
E assim foi com o coração, pulmões, olhos, até que chegou a vez de o cu falar. Todas as partes riram do cu por querer ser o chefe. E foi daí que ele entrou em greve, bloqueou-se e recusou-se a trabalhar..
Em pouco tempo os olhos ficaram vesgos, as mãos crisparam, os pés se retorceram, o coração e os pulmões entraram em pânico e o cérebro teve febre. No final todos, concordaram, e o cu passou a ser o chefe. Todas as outras partes, então, faziam seu trabalho, e o chefe ficava sentado e deixava a merda passar!

MORAL DA HISTÓRIA: Você não precisa de cérebro para poder ser um chefe; qualquer cuzão pode ser.


Lição número quatro: Era uma vez um pardal cansado da vida.... Um dia, resolveu sair voando pelo mundo em busca de aventura. Voou até chegar numa região extremamente fria e foi ficando gelado até não poder mais voar e caiu na neve. Uma vaca, vendo o pobre pardal naquela situação, resolveu ajudá-lo e cagou em cima dele. Ao sentir-se aquecido e confortável, o pardal começou a cantar. Um gato ouviu o seu canto e foi até lá, retirou-o da merda e o comeu....

MORAL DA HISTÓRIA:
1)Nem sempre aquele que caga em cima de você é seu inimigo;
2) Nem sempre quem tira você da merda é seu amigo;
3) Desde que você se sinta quente e confortável,mesmo que esteja na merda, fique de bico fechado!!!

Dica para Sábado - Chá na Concha


O por que de tudo isso?
Resolvemos.. .Quem resolveu?
Bom, somos pessoas vinculadas à loucura de alguma forma: loucos, cuidadores, familiares, curiosos, interessados, atraídos, admiradores. ..
Não precisamos de nome, de cargo, classificação ou distinção entre nós.
Somos seres humanos.
Temos em comum a vontade de resgatar uma discussão, há muito tempo banalizada, que é a da convivência com a loucura, em todos os espaços desta cidade.
Santos já se admirou com a capacidade expressiva de pessoas consideradas incapazes de se expressar... já se surpreendeu com o grau de autonomia que os considerados dependentes puderam alcançar...

Mais Informações cliquem De Lírios , ou veja um vídeo clicando aqui