terça-feira, 21 de julho de 2009

A. S. Neill (parte 1 de 4)

Alexander Shutherland Neill (17 de outubro de 1883 – 23 de setembro de 1973) foi um educador progressista que nasceu em Forfar, Escócia. Seu pai, professor, foi seu principal mestre. Em 1905, graduou-se em artes, em 1912, pela Universidade de Edimburgo. Em 1914, Neill trabalhou como professor no ensino público, mas seu descontentamento em relação à pedagogia própria da escola convencional foi lhe causando progressivamente desgosto, fato que o levou a fundar a escola privada Summerhill, situada em Leiston (Londres) e ainda em funcionamento.

Vida:

Filho de uma numerosa família, seu pai, um mestre-escola, usava um bastão de ferro para disciplinar a classe. Apesar de ser filho de um professor da zona rural, não fez o curso secundário no período regular como seus sete irmãos. Tímido e pouco amigo dos livros, adorava trabalhar com as mãos. Trabalhou um tempo como auxiliar do seu pai e aos 25 anos de idade foi para a Universidade de Edimburgo onde se graduou em Inglês. Em 1914, se tornou diretor de uma pequena escola em Gretna Greem e lá escreveu A Dominie Log (O mestre inconsciente), o seu primeiro livro. Já nessa publicação, manisfesta seu descontentamento com a escola tradicional.

Em 1917 visitou Little Commonwealth, uma instituição para jovens delinqüentes que funcionava com base no princípio do auto-governo. Homer Lane, que coordenava o reformatório, introduziu Neill a dois elementos que foram essenciais em sua prática pedagógica: o auto-governo e a importância do bem-estar emocional das crianças.

Em 1921 fundou a International Schoool, as dificuldades do pós-guerra fizeram com que a instituição mudasse de sede várias vezes, até estabelecer-se num casarão de estilo vitoriano em Leiston, no condado de Suffolk, a 160 quilômetros da capital britânica, passando então a se chamar Summerhill.
Casou duas vezes. Sua segunda mulher, Ena Wood Neill, administrou Summerhill junto com ele por algumas décadas até que a filha do casal, Zoe Readhead, assumiu o cargo.

Continua na parte 2 (cliquem aqui )

Um comentário:

jr fidalgo disse...

Neil foi um dos caras que fez minha cabeça no início dos anos 70. Interessante que, há poucos dias, comentava sobre a influência dele sobre a nossa (minha) geração. É um nome e um exemplo que precisam ser resgatados. Abraços.